Vou fazer o máximo para postar sempre e ajudar a Luana com a organização do blog.
Vou começar com o primeiro capítulo da série Céu Azul que escrevi. Espero que gostem:
Capítulo I
Abra os olhos ao máximo, inspire fundo, sinta toda a sua pele junto de
seus pêlos sintonizarem com o clima gélido ao seu redor.
Nenhuma vestimenta
cobre o seu corpo, seus cabelos ondulam com a brisa e apesar da luz solar
tocar-te por completo, ela não te traz calor. Sob seus pés está um macio
gramado extenso e intensamente verde com algumas pequenas flores brancas e
amarelas. As colinas próximas a você circulam o lago que se encontra às suas
costas, e ao fundo enormes montanhas cinzentas com seus cumes brancos.
Só então você percebe:
em suas mãos há um pequeno pergaminho branco e enrolado com uma fita prateada.
O nó se desfaz sozinho e agora seus olhos se deparam com as letras douradas:
Bem vindo a você!
A Viagem que você acabou de realizar te trouxe a um
outro nível de realidade. O Caminho que você passou e o que irá passar contém
alguns valores que nem nas reflexões mais profundas alguém conseguiria alcançar.
Mas não tenha medo, você conhece este lugar, afinal você vive nele. Agora siga.
O seu caminho mostrará o que fazer.
Céu Azul.
O pergaminho
evapora de seus dedos. Realmente, o céu está azul.
É então que seus pés começam a se mover, tomados por um impulso, você percebe que está correndo. O chão é fofo e faz uma verdadeira massagem nas solas dos pés, além do vento que bate na sua face. Subir as colinas é algo fácil de tão leve que estão seus passos. Entretanto o ar gélido penetra em seus pulmões. Uma dor aguda atravessa suas costas e um cansaço toma suas pernas. O equilíbrio é cada vez mais escasso e você rola colina abaixo.
É então que seus pés começam a se mover, tomados por um impulso, você percebe que está correndo. O chão é fofo e faz uma verdadeira massagem nas solas dos pés, além do vento que bate na sua face. Subir as colinas é algo fácil de tão leve que estão seus passos. Entretanto o ar gélido penetra em seus pulmões. Uma dor aguda atravessa suas costas e um cansaço toma suas pernas. O equilíbrio é cada vez mais escasso e você rola colina abaixo.
Com as costas na grama
você pode observar o céu e o Sol que não lhe incomoda a vista apesar da luz.
Enquanto admira essa nova possibilidade, não percebe que há uma borboleta
vermelha realizando círculos em torno do seu nariz. Suas asas cintilam do mais
belo escarlate e desenhos negros adornam toda a borda. De repente ela pousa,
olhando para a ponta de seu nariz você observa a beleza de tão simples
criatura. Agora que ela está próxima é possível perceber que os desenhos de
suas asas não são realmente desenhos, são letras...
“ Siga me”
Você mal
termina de ler e o inseto alça vôo. Instantaneamente, você se põe de pé, de
forma totalmente revigorada e sem dores. A borboleta é arisca e descreve
parafusos no ar. Vê-se que ela te levou ao topo da mais alta colina do gramado,
um alçapão redondo de mogno com uma maçaneta também redonda e feita de mármore
se encontra ao lado de seus pés.
Com a mão esquerda você
toca a esfera de pedra e ao mesmo tempo um calor intenso percorre seu braço.
A porta se abre, e você
entra.
Um comentário:
Eu que tenho que agradecer pela ajuda enorme que tu está me dando no blog. E espero que tua história agrade a todos como me agradou. Logo eu volto a ativa e continuo a publicar no blog também. Bem vindo Lu!
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