quarta-feira, junho 20, 2012

"Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade."      (Edson Marques)



Ah mudança... uma pequena palavra que gera grandes medos. Nunca entendi direito o por quê de termos tanto pavor de sair do lugar, se mover, se renovar, como se isso fosse algo ruim, ou algo que poderia tirar uma parte do que somos. O fato é que a mudança acontece querendo ou não, isso porque estamos em constante movimento e as coisas e pessoas ao nosso redor também, não adianta bater o pé e insistir em continuar parado no mesmo lugar, o mundo exige que deixemos velhos hábitos, pensamentos, e milhares de outras coisas de lado.
Minha filosofia é que o ser humano pode ser comparado às estações do ano. No outono todas as folhas caem se preparando para a chegada do inverno, tempo em que deve ser mais resistente, até chegar a primavera em que tudo floresce, linda e resplandescente, então finalmente vem o verão quente e alegre, pronto para terminar o ciclo e começar tudo de novo. Claro, não necessariamente nessa ordem pois somos aleatórios.
Eu sei, acabar com o comodismo e perceber que precisamos disso para viver realmente é algo muito difícil, principalmente quando se trata de sentimentos, mas estes na minha opinião, quando verdadeiros nunca devem ser deixados para trás, o que devemos deixar para trás são os ruins, como a mágoa, a dor, o ódio, o sofrimento, porque guardar isso dentro de nós é impossibilitar de irmos adiante.
Mudar não precisa ser uma coisa trágica e de uma hora pra outra, deve ser lenta e aos poucos, pode ser simples como jogar fora coisas que não usamos ou doar roupas que já não servem, pode ser na aparência que reflete de dentro para fora. Mudar não significa se tornar uma pessoa totalmente diferente de antes, aliás a essência deve e continuará a mesma, significa amadurecer e filtrar a vida até que chegue ao ponto de poder se estabelecer daquela forma, porém apenas por um tempo. Essas modificações talvez não sejam notadas pelos outros, mas se temos consciência delas é o que basta. E o principal, se quiser reformule-se todo dos pés a cabeça e quantas vezes forem necessárias, mas sempre para o melhor.











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